Floresta de Kau Kiek
A FLORESTA DE KAU KIEK
A floresta das altas árvores que se estendem a um quilômetro do solo e cujas cascas variam do azul ao roxo. Suas enormes folhas apresentam cores variadas, criando um espetáculo visual único. É o lar ancestral dos Floti, que aqui vivem em comunidades arborícolas, construindo casas de madeira nos troncos das árvores, ligadas por pontes extensas, bem como “redes de proteção” feitas de vinhas resistentes contra quedas (muitos Flotis preferem se deslocar planando de um local ao outro da região).
Vivem em comunidades tribais onde todos trabalham para a coletividade, angariando alimento, água e recursos que todos podem usufruir. Sua principal fonte de alimento é oriunda do cultivo de giganozes, castanhas enormes que chegam a 30 centímetros de diâmetro, que brotam de um tipo exótico de trepadeira que cresce se enrolando nas árvores. Elas foram cuidadosamente selecionadas ao longo das gerações de Flotis para produzir nozes cada vez maiores. Devido ao risco de incêndios, o fogo é proibido nas vilas arbóreas de Kau Kiek. As forjas e fornos são construídas em celedras, de forma que nenhuma faísca toque as folhagens por acidente, embora elas sejam raras pois a metalurgia não é um traço forte da cultura dos Flotis de Kau Kiek. Isso se deve mais a devoção quase religiosa que os Flotis possuem com a floresta do que riscos reais de incêndios de grandes proporções, pois a vegetação extraordinária deste local possui uma resina que a torna resistente às chamas. As casas são iluminadas com fungos florescentes que são colhidos na região.
População:
10.000 (90% Floti , 5% Sandon, 5% Phaemon).
Governo
O governo de Kau Kiek é uma gerontocracia, ou seja, os mais velhos e sábios Flotis integram uma assembleia que discute as questões políticas e a maioria de votos determina qual curso de ação tomar a toda população.
Idiomas:
Tii kik(majoritário), Comum.
Religião:
Culto a natureza
Importação
Artigos manufaturados e de metalurgia, couro, minerais.
Exportação
Giganozes, resina anti-chamas, cordas obra-prima. Madeira(os Flotis possuem uma técnica especial que produz bastões de madeira retilíneos que são cortados, mantendo a árvore-mãe intacta no processo).
Festivais e datas comemorativas
Volak – É um evento sem data fixa no calendário, que depende da ocorrência esporádica de correntes de ar ascendentes. Quando os dias começam a apresentar muita ventania, a notícia do Festival Volak se espalha rapidamente de boca em boca. Um circuito de redes de proteção é então delimitado, servindo como guia de percurso do início ao fim da corrida área disputada entre os Flotis mais valentes, que desejam conquistar glória – ou a atenção de um(a) pretendente. O vencedor da prova é coroado Rei ou Rainha Volak por um dia, e tem lugar de destaque no banquete que acontece após o fim da corrida.
Kalal – Uma antiga lenda Floti conta sobre a Vovó voadora, uma Floti anciã dotada de poderes mágicos e que é capaz de voar em vez de somente planar. Ela sobrevoa os lares dos Flotis de boa vontade durante o ano novo, deixando neles as guloseimas preferidas de seus habitantes. Já aqueles que foram egoístas e mesquinhos recebem alguma punição aleatória: algum objeto estimado se perde ou quebra sem explicação, ou os fungos florescentes se apagam ao entrar no lar desafortunado. Muitas outras travessuras podem ser obras da Vovó Voadora, que exibe uma criatividade enorme para zombar daqueles de má índole.
Altak – O festival de Altak reune os Flotis de Kau Kiek em torno da mais alta árvore da floresta, ao redor da qual entoam canções de respeito e devoção ao seu lar sagrado. Ele ocorre no meio do ano.
Maskak – Esta é uma data supersticiosa do povo local, na qual crêem que devem confeccionar e usar as máscaras mais assustadoras que puderem e gritar em direção ao solo. Devido a altura incomensurável das árvores de Kau Kiek, ninguém nunca desce a zona escura do solo, cujas lendas dizem ser repleta de criaturas repugnantes que rastejam na escuridão. O objetivo deste feriado é intimidar os espíritos malignos desses seres asquerosos, para que continuem restritos a área sombria do solo.
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